A versão 15 do Chrome 15 foi considerada a mais utilizada a nível mundial, com base numa análise semanal levada a cabo pelo StatCounter. De acordo com o site de estatísticas, na última semana de novembro, o browser da Google arrecadava 23,6% da quota de mercado, deixando para trás o Internet Explorer 8, com 23,5%.

Note-se que a análise diz respeito à utilização de uma versão única do browser e não aos números combinados das várias versões normalmente utilizadas pelos utilizadores, pelo que se falássemos apenas em IE, Chrome ou Firefox, a distribuição na tabela seria eventualmente outra.

Os números do StatCounter foram divulgados hoje, poucos dias após o anúncio de que Chrome chegara ao segundo lugar do Top dos navegadores mais usados, e na mesma semana em que a Google anuncia a disponibilização da versão 16 do browser.

Entre as novidades do Chrome 16 o principal destaque vai para a possibilidade de sincronização de favoritos, palavras-passe e aplicações entre vários utilizadores, uma funcionalidade a que a empresa chama "multi-user synchronization".

O "novo" Chrome chegou esta semana a versão estável, ficando disponível para o público em geral pouco mais de um mês após o lançamento do Chrome 15, a 25 de Outubro. Recorde-se que a gigante das pesquisas já tinha explicado que pretendia apresentar novas versões do browser com intervalos de seis a oito semanas - ao invés de optar por ir disponibilizando atualizações.

A nova versão corrige também 15 vulnerabilidades de segurança no browser, seis das quais consideradas "graves", o segundo maior nível de severidade na escala usada pela Google para classificar o grau de perigo das vulnerabilidades detetadas. No lote agora corrigido, existiam ainda sete falhas de gravidade "média" e duas de "baixa".

Segundo avançam alguns meios especializados, a Google pagou 6 mil dólares em recompensas a investigadores independentes ("caçadores de bugs"), pelas vulnerabilidades detetadas, ao abrigo de um programa lançado pela empresa que lhe permite ganhar tempo no aperfeiçoamento do navegador.

O valor foi atribuído a cinco investigadores, por sete falhas reportadas. As restantes oito foram descobertas pela própria equipa de segurança da Google, por programadores que participam no projeto de código aberto Chromium, ou diziam respeito a problemas menores - não elegíveis para o programa de recompensas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes