Apresentada oficialmente a semana passada, no Portugal Tecnológico, a Ciberescola da língua portuguesa já se encontra disponível para quem deseje experimentar os exercícios destinados a testar conhecimentos da língua portuguesa, em áreas como a gramática, escrita ou vocabulário. Nas próximas horas deve ficar também acessível o registo de utilizadores.

O serviço é gratuito e arranca com uma oferta inicial de 250 exercícios, mas prevê-se que estes passem a 1.400 até ao final deste ano, adiantou a Lusa.

A plataforma é da responsabilidade do portal Ciberdúvidas, cuja directora executiva garantiu à agência que "todos os exercícios interactivos foram feitos originalmente para esta plataforma".

Para tirar partido de todas as potencialidades do site basta "um simples registo e não é preciso instalar nenhum software", acrescentou Ana Martins.

Contactada pelo TeK, a responsável explicou que a disponibilização deste registo estava agendada para hoje, mas um problema informático com o sistema que permite a recuperação da palavra passe (quando esquecida pelo utilizador) levou a adiar a entrada em vigor desta funcionalidade - que, segundo Ana Martins, deverá ficar acessível "durante as próximas horas".

Embora seja possível experimentar os exercícios sem que o utilizador proceda à inscrição no portal, a responsável realça a importância do registo para que o aluno tenha a sua "pasta, onde pode consultar os exercícios que já fez", sendo depois aconselhado sobre aqueles que deve fazer a seguir.

Depois de completar um exercício, se o número de respostas correctas for superior a 75 por cento, é sugerida ao aluno uma nova tarefa. Caso a resposta esteja errada, é-lhe apresentada a solução correcta.

Apresentando vários graus, que se adaptam ao nível de aprendizagem do utilizador - do 5º ano 12º ano e dois níveis destinados a estrangeiros, que não tenham o português como língua materna (e para os quais existem muito poucos recursos do género, segundo a responsável), "a plataforma também vai servir para os alunos sistematizarem conhecimentos em casa", defende Ana Martins. Os professores poderão usá-la "na sala de aula, nos quadros interactivos ou nas salas de computadores", exemplifica.