O número registado contraria a tendência de crescimento observada nos últimos anos, segundo aquela entidade. Registados desde 2010, os valores só se tornaram significativos no ano seguinte, quando foram recebidas 362 reclamações. Em 2012 houve um acréscimo de 7,73%, para as 390 queixas, ainda mais acentuado em 2013, de 50,26%, para as 586.

Em 2014 a Direção-Geral do Consumidor (DGS) recebeu um total de 705 queixas relacionadas com o comércio eletrónico, numa subida de 20,31% comparativamente aos valores do ano anterior, mas bastante mais acima dos registados até à data.

Já no Centro Europeu do Consumidor, da Comissão Europeia, ao qual a DGS remete os conflitos de consumo transfronteiriços, as queixas relacionadas com compras através da Internet representaram 71% do total de reclamações em 2014. 

Tanto a nível nacional como dos CEC, as situações mais frequentes são relativas à não entrega dos produtos encomendados e a falta de devolução do valor gasto na compra, tanto nessas situações, como nas situações de devolução por não satisfação dentro do prazo estipulado legalmente para tal.

Também há um número de queixas elevado pela entrega de compras que não correspondem ao que foi encomendado.