A decisão foi justificada com a falta de pagamento do serviço e refletiu-se na eliminação indiscriminada de "terabytes de fotografias, vídeos e outros documentos privados" de milhões de utilizadores guardados nos servidores.

A denúncia foi feita por Kim Dotcom, fundador do serviço, que considera o sucedido como "o maior massacre de dados da história da Internet".

A LeaseWeb refere num comunicado disponibilizado online que manteve os servidores em funcionamento por mais de um ano "às suas custas", sem que lhe fosse endereçado qualquer pedido de acesso,e que passado este período de tempo era altura de usar os servidores com outros propósitos.

Kim Dotcom contra-argumenta no Twitter afirmando que os seus advogados pediram "repetidas vezes" à empresa holandesa que não eliminasse os conteúdos dos seus servidores enquanto o processo judicial americano que levou ao encerramento do serviço decorresse.

E se por um lado a LeaseWeb refere que deu conhecimento ao fundador do Megaupload das suas intenções sem obter qualquer resposta, Kim Dotcom diz nunca ter sido avisado da eliminação dos conteúdos - agora divulgada, mas levada a cabo no passado mês de fevereiro.

Pelo que se deduz de alguns dos tweets postados, os servidores em causa serviam a região da Europa.

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Estes 630 servidores representam apenas uma parte do número total de máquinas em todo o mundo que alojavam os ficheiros "depositados " no Megaupload. Só nos estados Unidos, por exemplo, o serviço alugava 1.100 servidores à Carpathia Hosting.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico