
Uma equipa de investigadores australianos conseguiu atingir a maior velocidade de dados de Internet registada a partir de um único chip óptico: 44,2 terabits por segundo (Tbps). Os cientistas das universidades de Monash, Swinburne e do Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT) afirmam que tecnologia que tem capacidade para suportar milhares de milhões de conexões simultâneas de Internet de alta velocidade.
Segundo Arnan Mitchell, investigador do RMIT, ao atingir uma velocidade de 44,2 Tbps é possível, por exemplo, descarregar 1.000 filmes de alta definição numa fração de segundo. Num estudo recém-publicado na revista científica Nature Communications, os investigadores detalham que para atingir uma velocidade tão rápida usaram um novo tipo de dispositivo. O “micro-pente” é menor e mais leve que o hardware existente nas atuais infraestruturas de telecomunicações.

Em comunicado, Bill Corcoran, coautor principal do estudo e professor na Universidade Monash, afirma que devido à pandemia de COVID-19 “estamos a ter uma amostra de como a infraestrutura da internet será daqui a dois ou três anos, com um número sem precedentes de pessoas que a usam para trabalho remoto, socialização e streaming”. O investigador sublinha que as infraestruturas precisam de dimensionar a capacidade das ligações.
"O que nossa pesquisa demonstra é a capacidade de as fibras que já possuímos serem a espinha dorsal das redes de comunicações agora e no futuro. Desenvolvemos algo escalável para responder às necessidades futuras", elucida Bill Corcoran.
No futuro, os cientistas ambicionam aumentar a capacidade dos transmissores, passando de centenas de gigabytes por segundo para dezenas de terabytes por segundo sem aumentar o seu tamanho, peso ou custo. Os chips fotónicos integrados poderão ser uma tecnologia que permite alcançar o objetivo.
Para os investigadores, a tecnologia poderá ter mais valias no que toca a comunicações de velocidade ultra alta entre centros de armazenamento de dados. No entanto, o seu potencial poderá chegar ao público em geral se os custos e o tamanho da tecnologia diminuírem.
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