A Disney e o Netflix anunciaram esta terça-feira o fim do acordo de distribuição celebrado entre ambas as empresas. A decisão foi tomada no seguimento das intenções da Disney em lançar o seu próprio serviço de streaming. A sua nova plataforma deverá ser lançada já em 2019.

Apesar do negócio ter sido feito em 2012, os filmes da Disney só começaram a integrar o catálogo do Netflix em 2016. Estes conteúdos não vão abandonar o serviço de imediato, mas já não deverão constar do mesmo no início do próximo ano. Até lá, garante uma porta-voz da empresa, continuarão a ser feitos "negócios com a Walt Disney Company em diversas frentes".

Recorde-se que a Disney é a atual detentora da Marvel e da Lucasfilm - a empresa produtora de filmes da saga Star Wars - o que significa que o Netflix deixará de poder contar com títulos como Avengers ou Rogue One, para além dos filmes mais clássicos, como Toy Story, Frozen ou Cinderela.

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Sabe-se já que a nova plataforma da Disney vai ser desenvolvida com base em tecnologia da BAMTech, onde a empresa investirá agora 1,58 mil milhões de dólares para assegurar 75% das ações da tecnológica.

"Esta aquisição e o lançamento de um novo serviço direto para o consumidor marca o início de uma nova estratégia de crescimento para a empresa", declarou, em comunicado, o CEO da Disney, Bob Iger.

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Apesar de ainda nada ter sido adiantado quanto aos conteúdos, o serviço de streaming da multinacional norte-americana deverá contar com um extenso leque de escolhas, uma vez que a empresa tem garantido a aquisição de várias novas produtoras. Para além dos títulos tradicionais, os utilizadores poderão contar com histórias da Pixar, novas aventuras do universo Marvel e as sequelas, prequelas e spin-offs que venham ainda a surgir no domínio de Star Wars.

Apesar de este ser um golpe nas ambições do Netflix, a perda da Disney deverá dar mais força à estratégia da empresa, que tem apostado fortemente nos conteúdos originais para reduzir a sua dependência face a outros estúdios.

Para o consumidor, os efeitos serão mistos. Se por um lado poderão contar com um catálogo de streaming mais completo por parte da Disney, por outro, um novo serviço significa obrigatoriamente mais uma conta e, consequentemente, mais uma mensalidade.

Recorde-se que o Netflix chegou recentemente aos 100 milhões de subscritores.

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