A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) emitiu um novo alerta sobre o envio de mensagens falsas aos contribuintes, supostamente enviadas pela AT a contribuintes, mas que devem ser ignoradas.

"O seu objetivo [das mensagens falsas] é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos", alerta o fisco, mostrando dois dos emails enviados, um intitulado "Finanças - Divergência de ano 2020", informando que a AT está a controlar a entrega da declaração de rendimentos, que ainda não arrancou, e outro referente a pagamentos em falta em processo executivo 2021.

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O aviso surge depois de outro alerta da AT, divulgado a 10 de janeiro, sobre o envio de emails falsos nos quais é pedido que se carregue num link fornecido para recebimento de um alegado reembolso. A AT emitiu no ano passado 11 alertas de segurança sobre o envio de mensagens falsas, quase o dobro dos (seis) alertas que emitiu em 2020.

A Autoridade Tributária tem sido uma das entidades mais utilizadas em esquemas de phishing em Portugal. Só no primeiro trimestre de 2021 os ciberataques aumentaram 23% em Portugal, sendo o phishing o tipo de esquema mais utilizado. O SAPO TEK recolheu algumas imagens dos ataques mais frequentes nos últimos meses, que pode consultar na galeria que se segue.

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Ainda nesta semana, o mais recente relatório Brand Phishing Report da Check Point Research deu a conhecer que a DHL é considerada a marca mais imitada pelos cibercriminosos para enganar utilizadores menos atentos com campanhas de phishing.

Recebeu um mail da DHL e não está à espera de uma encomenda? Verifique bem, pode ser phishing
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Durante o último trimestre do ano passado, a DHL obteve 23% de todas as tentativas de brand phishing, tanto como marca global de entregas como a respetiva logística. Segundo os especialistas, a Microsoft que era visada em 29% das campanhas, registou no período mencionado 20% das tentativas.

As redes sociais são também visadas pelos cibercriminosos. “Embora o Facebook tenha abandonado a lista de dez marcas mais suscetíveis à imitação, o WhatsApp passou da 6ª para a 3ª posição, representando agora 11% de todas as tentativas de phishing”, explica a Check Point Research.

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