O grupo DarkSide foi responsável por um dos incidentes que abalou o panorama da cibersegurança este ano, tendo levado a cabo um ataque de ransomware contra a norte-americana Colonial Pipeline. A investigação do caso continua e, depois de reaverem parte do resgate pago no ataque, os Estados Unidos querem identificar quem são os líderes do grupo de hackers que se acredita ter origem russa.
O Departamento de Estado dos EUA anunciou que oferecerá uma recompensa de até 10 milhões de dólares a quem tiver informação que possa conduzir à identificação ou localização dos indivíduos que assumem uma posição de liderança no grupo DarkSide.
Há ainda uma recompensa de até 5 milhões de dólares para quem tenha informação que leve à captura e/ou condenação em qualquer país de indivíduos que participaram ou tentaram participar nas atividades do grupo.
Ao oferecerem a recompensa, os Estados Unidos pretendem “demonstrar o seu compromisso de proteção das vítimas de ransomware pelo mundo”, afirma o Departamento de Estado dos EUA em comunicado.
Ainda em julho, o Departamento já tinha oferecido uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informação que levasse à identificação ou localização de qualquer indivíduo que agisse sob a direção de um governo estrangeiro e que tivesse participado em atividades cibercriminosas contra infraestruturas críticas dos Estados Unidos, avança a Reuters.
Recorde-se que, durante a mais recente edição do Web Summit, Raj Samani, Chief Scientist da McAfee, deu a conhecer ao público mais detalhes sobre o grupo DarkSide, que tem um ecossistema próprio onde “arrenda” o malware que desenvolve a outros cibercriminosos, num modelo de negócio lucrativo. “À medida que começamos a entender o grupo DarkSide e o que fazem, temos de perceber como é que se infiltram nos sistemas das empresas”, afirmou o responsável.
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