Um grupo de ativistas acusa o Facebook de não estar a cumprir as recomendações das autoridades irlandesas, que solicitaram à empresa um conjunto de alterações ao nível da privacidade, para pôr em marcha até final do primeiro trimestre.



O grupo Europe-v-Facebook acusa a rede social de ter falhado os prazos indicados pelas autoridades irlandesas de proteção da privacidade para tornar mais claras as suas definições de privacidade e a informação que disponibiliza aos utilizadores sobre isso.



Em dezembro as autoridades irlandesas advertiram o Facebook para a necessidade de trabalhar no sentido de oferecer "explicações mais simples das suas políticas de privacidade e tornar mais fácil e proeminente o acesso às mesmas", concluiu uma autoria de três meses.



A Irlanda é o quartel-general do Facebook fora dos Estados Unidos e Canadá, pelo que a adoção de novas regras naquele país terão efeito em toda a região europeia, Portugal incluído.



O grupo que denunciou os atrasos no cumprimento das recomendações das autoridades irlandesas mostra-se indignada com a falta de consequências para a empresa norte-americana.



Num contacto com a comissão responsável pelos assuntos da privacidade na Irlanda esta informou o grupo que espera resolver a situação com o Facebook até ao final de abril, e confirmou que para já a empresa não sofrerá consequências pelos atrasos.



O Facebook, por seu lado, garante que está a trabalhar para dar cumprimento a todas as recomendações irlandesas e estar de acordo com a legislação europeia da privacidade. Faz notar que ainda recentemente notificou a comissão do facto de ter conseguido antecipar algumas das medidas solicitadas e acrescenta que pretende implementar as restantes até final de abril.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira