Mark Zuckerberg vai vender 41,4 milhões de ações da rede social que fundou, numa operação que lhe renderá 2,3 mil milhões de dólares, tendo em conta o valor de fecho das ações da empresa ontem. Com a venda Zuckerberg reduz os direitos de voto na rede social mas apenas de forma discreta, já que em simultâneo com a venda das ações de Classe A está a comprar 60 milhões de ações de Classe B.



Em comunicado o Facebook explicou que ainda não tem destino para o dinheiro que irá receber com a operação, mas adianta a hipótese de vir a usar uma parte significativa dessas receitas para a aquisição de negócios complementares à atividade da rede social, tecnologias ou outros ativos.



As compras de outras empresas e tecnologias tem sido uma prática comum na estratégia de expansão do Facebook, que entre as compras mais emblemáticas tem a da rede social de fotografia Instagram, pela qual pagou 715 milhões de dólares.



O Facebook está na bolsa desde maio de 2012. Chegou ao principal índice tecnológico do mundo com um valor por ação recorde para uma startup e nos meses seguintes caiu a pique. Recuperou a trajetória, à medida que foi conseguindo consolidar um modelo de negócio cada vez mais centrado na publicidade e nos acessos via telemóvel que já representa uma parte significativa do "movimento" da rede social.

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