A actividade da rede de computadores zombie infectados pelo "Coreflood" fui reduzida em 90 por cento nos EUA e 75 por cento no resto do mundo, revelam os últimos relatórios do FBI e do Departamento de Justiça norte-americano.

O desmantelamento da rede pirata - operacional há mais de 10 anos e que mantinha cativos 2,5 milhões de computadores com o objectivo de "desviar" dinheiro - tinha sido anunciado há duas semanas, na sequência de uma acção conjunta das polícias nos EUA e Estónia.

Vários servidores de comando e controle foram apreendidos pelas autoridades e substituídos por novos sistemas, que ordenaram aos PCs infectados a destruição do malware com que estavam infectados.

De acordo com os dados agora publicados, quando os servidores foram apreendidos recebiam uma média diária de 800 mil mensagens provenientes de computadores infectados. Nove dias depois o número tinha descido para as 100 mil por dia e continuava a diminuir.

A redução ficou a dever-se a dois factores, explicaram os responsáveis. Em primeiro lugar, o facto de o Coreflood ter deixado de correr nos sistemas fez com que este deixasse de poder ser actualizado e evitar a detecção pelos antivírus. Em segundo, a colaboração entre autoridades e fornecedores de Internet para identificarem as vítimas do vírus e removerem o malware de milhares de sistemas infectados.

Os utilizadores com PCs infectados estão agora a receber notificações e instruções sobre como remover o vírus do sistema, mas também os servidores de controle serão, em breve, programados para apagar automaticamente o malware dos computadores infectados, nos casos em que os utilizadores o permitam, detalhou o Departamento de Justiça.

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