
Apesar das recomendações para que a herança cultural cinematográfica europeia seja preservada em formato digital, mais de um milhão de horas de filmes produzidos na Europa continuam fechados em latas e armários, não tirando partido da preservação e facilidade de acesso que os formatos digitais garantem.
A conclusão está patente num relatório da Comissão Europeia divulgado esta semana e mostra que a maioria das cinematecas europeias ainda não se adaptaram à nova era digital
Segundo o executivo europeu, uma parte dos filmes está em risco de perder-se, tal como aconteceu com o cinema mudo, em que só 10% de todo o espólio filmado sobreviveu.
Mas os riscos não são apenas relativos ao cinema analógico. Os primeiros filmes da era digital podem também perder-se por questões relacionadas com a formatação e interoperabilidade.
Segundo a Comissão Europeia, só 1,5% do património cinematográfico europeu está disponível gratuitamente ou comercialmente ao público.
No próximo ano a vice presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes vai apresentar uma proposta que pretende ajudar os Estados-membros e as organizações nacionais a colocar os filmes online.
Este é já o terceiro relatório de implementação da estratégia delineada em 2005 para a digitalização e disponibilização na Internet dos filmes europeus.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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