
Em 2020 a Google foi processada no Estado norte-americano do Arizona por violar as leis de proteção dos consumidores ao recolher dados de localização de utilizadores do sistema operativo Android sem o seu consentimento. Agora a gigante tecnológica chegou a acordo em tribunal e, no contexto da resolução do caso, vai pagar 85 milhões de dólares.
Citado pela Bloomberg, Mark Brnovich, Procurador-Geral do Arizona, indica que o acordo representa a maior quantia paga por utilizador único pela Google num processo judicial desde género.
Já José Castañeda, porta-voz da Google, afirma que o processo em tribunal se baseou em políticas antigas que a empresa alterou há vários anos. O porta-voz realça que a tecnológica disponibiliza “controlos simples e opções automáticas de eliminação no que toca a dados de localização”, estando também a reunir esforços para minimizar a quantidade de informação que recolhe.
Recorde-se que o processo resultou de uma investigação do Estado, iniciada em 2018, após uma reportagem da Associated Press ter revelado que a Google estava a monitorizar a localização dos smartphones através de várias aplicações e serviços, apesar de apresentar definições de privacidade aos utilizadores.
Originalmente, segundo o processo aberto no Tribunal Superior do Estado do Arizona, a Google teria de pagar de volta todo o lucro que tinha alcançado com a recolha de dados, recebendo ainda uma multa de 10.000 dólares por cada infração cometida. Ainda em janeiro deste ano, a Google tentou recorrer da decisão, no entanto, o Tribunal negou o pedido.
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