O governo britânico apresentou hoje novas medidas de combate ao cyberbullying nas escolas. O objectivo é acabar com os casos de violência, directa ou indirecta, nomeadamente os que envolvem casos em que os alunos utilizam os telemóveis e as plataformas online para difundir conteúdos que ameacem colegas e docentes.



Esta é uma tendência que afecta cada vez as escolas britânicas e que começa a ganhar contornos preocupantes já que, de acordo com um estudo do Department for Children, School and Families, 34 por cento dos jovens com idades entre os 12 e os 15 anos já foram vítimas de algum tipo de violência através de plataformas tecnológicas.



Neste sentido, os ministros britânicos envolvidos no processo uniram-se a especialistas em anti-bullying e com responsáveis por diversas plataformas online, incluindo do MySpace, Youtube e Bebo.



Entre as decisões resultantes da aliança vão surgir campanhas nesses canais, assim como nas escolas, onde professores e alunos serão aconselhados acerca dos procedimentos a tomar em casos de cyberbullying e como utilizar a ajuda policial nesses casos.



As associações de professores estão de acordo com as medidas a implementar e referem que entre os passos a tomar deveria estar incluída a presença de polícias nas escolas, uma forma de proteger alunos e professores em caso de violência directa.



Por sua vez, à estratégia apresentada juntam-se outras medidas já instauradas por algumas escolas, designadamente a proibição do uso de telemóveis durante o período escolar. Várias instituições de ensino já adoptaram esta estratégia como medida de prevenção uma vez que acreditam que os equipamentos são um instrumento desnecessário para o ensino e perigoso do ponto de vista dos parâmetros que envolvem o cyberbullying.




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