O responsável pela Associação dos Editores de Software de Entretenimento e Lazer (ELSPA) sublinhou a importância da Europa adoptar um único sistema de classificação de jogos. A medida tem sido muitas vezes apontada por organizações de consumidores como importante e é agora também sublinhada pela indústria, que considera esta a única forma de garantir a adequação dos conteúdos dos jogos aos diversos públicos a que se destinam.



Paul Jackson, director da ELSPA, defende a posição num fórum internacional onde considerou que os vários governos europeus deviam acatar as recomendações neste sentido, abdicando dos sistemas de classificação locais, cita o VnuNet.



"Para a indústria de videojogos quando falamos de protecção às crianças falamos do PEGI. Vemos o PEGI como a solução para hoje e a solução para amanhã", considera o responsável.



O PEGI (Pan European Games Ratings Information) foi criado por representantes da indústria com a intenção de substituir os diferentes sistemas de classificação locais e introduzir no mercado um padrão único e consensual de análise dos conteúdos dos jogos, mas continua a coexistir com vários sistemas locais.



Na Europa, a par com o PEGI, mantêm expressão significativa o sistema de classificação americano (US Entertainment Software Rating Board), muito usado nos jogos importados, ou o britânico (British Board of Film Classification).



O PEGI conta no entanto com um número crescente de empresas a suportá-lo. Nintendo, Electronic Arts, Sega e Ubisoft são alguns exemplos de empresas que confiam nesta plataforma de avaliação dos jogos e classificação por idades.



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