Apenas 16 por cento dos ingleses confia na forma como os sites tratam a sua informação pessoal e quatro em cada cinco mostram preocupação com aquilo que poderá acontecer em termos de saúde e segurança se este tipo de dados cair nas mãos erradas, indica um estudo realizado pela SMSR, a pedido do Gabinete do Comissário para a Informação.



Através do mesmo documento pode concluir-se que a protecção dos dados pessoais é, hoje em dia, uma das maiores preocupações para a sociedade inglesa, apenas superada pela prevenção do crime e pela educação.




Mais de metade dos 1.000 inquiridos (52 por cento) afirmou preocupar-se com o facto dos seus dados pessoais poderem ser facultados a entidades desconhecidas e 80 por cento levanta dúvidas acerca do uso, transferência e segurança da informação pessoal.




Menos de 50 por cento dos inquiridos pensa que os organismos que recolhem dados dos seus clientes os tratam correctamente ou que os dados estão suficientemente protegidos pelas práticas e leis existentes.




Apesar de apenas 16 por cento dos inquiridos dizer confiar na forma como os sites tratam a sua informação pessoal, os índices de confiança sobem para os 20 por cento se falarmos de retallhistas e operadores de telecomunicações. Trinta por cento confia nas finanças para tratar a sua informação.




Para 58 por cento dos participantes no estudo, os indivíduos perderam o controlo da forma como a informação pessoal é recolhida e tratada. Três quartos dos inquiridos sabem que têm direito a aceder à sua informação pessoal e 84 por cento dizem conhecer o Data Protection Act, legislação inglesa para a protecção de dados.




O estudo indica ainda que a maioria das empresas reconhece agora os benefícios de um bom tratamento de dados para o seu negócio. Enquanto 73 por cento dos inquiridos concorda que o cumprimento do Data Protection Act lhes trouxe mais trabalho, mas era necessário, 10 por cento acha que foi um desperdício de recursos.




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