Os cursos online, independentemente dos temas, tiveram uma grande procura durante a pandemia de COVID-19. O confinamento obrigou a formas alternativas das pessoas aprofundarem conhecimentos profissionais, melhoria de língua e outros objetivos. Serviram mesmo como alternativa à proibição dos contactos presenciais e por isso tiveram grande popularidade.
Mas em 2022, um ano de desconfinamento total e no regresso à maior normalidade possível, a procura dos cursos online decresceu na União Europeia. Durante o ano passado, 26% da população europeia, com idades compreendidas entre os 16 aos 74 anos, reportaram que fizeram um curso online ou utilizaram material de aprendizagem online nos três meses anteriores à sondagem. Os úmeros apontados pelo Eurostat significam um decréscimo de 2% face aos 28% registados em 2021.
Portugal está acima da média europeia, tendo registado 31,4% de pessoas que participaram em cursos online. Mas é a Finlândia que lidera o top com 50% de participantes, manteve a tendência invertida e registou um aumento de 5% quando comparado a 2021. A Croácia também teve um crescimento, mas mínimo, de apenas 1%.
A Itália e a República Checa mantiveram-se igual ao ano passado. O país que mais diminuiu foi a Eslovénia com 7%, o Luxemburgo com 6%, e na marca dos 5% caíram também a Bélgica, Estónia, Áustria e Suécia.
A Espanha é o segundo país onde mais se procuraram cursos online, com 42%, seguindo-se a Suécia e a Holanda com 40%. Do outro lado do espetro, a Roménia (8%), a Bulgária (11%) e a Polónia (15%) são os países com o menor registo.
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