O programa que permitia aceder a um conjunto limitado de sites e aplicações naquele país desde há dois meses terá sido cancelado esta quarta-feira, segundo avança a Associated Press.

As autoridades egípcias não justificaram a decisão, mas é provável que a iniciativa do Facebook enfrente críticas idênticas às feitas na Índia.

A ideia de Mark Zuckerberg tem sido levada a países em vias de desenvolvimento em parceria com operadores locais e é apresentada como um contributo para a infoinclusão, em países onde o acesso à Internet ainda é caro e difícil.

Desde o início, contudo, que tem recebido críticas e gerado debate, porque só permite navegar gratuitamente num conjunto de sites pré-determinados onde está, claro, o Facebook.

Na India, onde o serviço foi suspenso há uns dias, o regulador local alega que a oferta viola o princípio da neutralidade da Internet, ao discriminar serviços e tráfego, questionando se é legítimo que um operador cobre preços distintos para dar acesso a diferentes conteúdos.