Um estudo do Pew Internet and American Life Project, que analisa os comportamentos defensivos dos jovens na Internet, mostra também as estratégias que os pais utilizam para vigiar o acesso dos filhos à rede e a visão que os mais novos têm em relação a este controlo.



A Análise, de que o TeK já publicou uma primeira notícia na quinta feira passada, revela que apesar de normalmente os pais acreditarem que a Web é positiva para os jovens, poucos são aqueles que dão acesso livre aos filhos. Os dados indicam que o uso de métodos técnicos e regras de utilização são comuns quando se trata de limitar os acessos dos mais novos à Internet.



A maioria dos adolescentes reconhece que a monitorização dos acessos é uma forma que os pais têm para controlar os seus comportamentos. Esta limitação vai desde o horário de utilização e o tempo online até à utilização de software de filtragem de conteúdos (usado por 53 por cento dos pais inquiridos). As aplicações que gravam todos as acções online são utilizadas por 45 por cento dos responsáveis, uma realidade que é do conhecimento de 50 por cento dos jovens.



A análise mostra que 65 por cento dos pais consulta os relatórios de utilização de Internet, fornecido pelo software de filtragem, após os filhos saírem do computador. Actualmente, os jovens têm uma noção maior de que os pais têm este tipo de comportamento. Em 2004 apenas 33 por cento dos adolescentes acreditava que os pais investigassem os seus acesso, agora essa percentagem subiu para 41 por cento.



Os números do centro de estudos mostram ainda que a monitorização dos comportamentos é alargada ao tipo de informações que os jovens podem, ou não, fornecer online. Cerca de 85 por cento dos pais afirma ter estabelecido regras acerca do tipo de dados que os filhos podem partilhar com os seus contactos online.



O controlo parental estende-se cada vez mais à Internet em detrimento de outros media. A percentagem de pais que admitem ter regras de acesso à rede (85 por cento) é maior do que as que referem à utilização de consolas de videojogos (65 por cento) ou ao aos conteúdos a que os jovens assistem na televisão (75 por cento).



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