Kim Dotcom, um dos fundadores do Megaupload publicou no Twitter aquelas que, na sua opinião, são cinco condições essenciais para acabar com a pirataria. A saber: criar um produto muito bom; uma oferta fácil de comprar; lança-la mundialmente no mesmo dia; dar-lhe um preço justo e fazê-la funcionar em qualquer dispositivo.



Esta espécie de receita para acabar com a pirataria é publicada a dias do lançamento de um novo serviço online, prometido desde meados do ano passado. O Mega, que Kim Dotcom tem vindo a preparar nos últimos meses, é uma espécie de sucessor do Megaupload, com algumas diferenças.



Desde logo, a encriptação de toda a informação veiculada pelos utilizadores, que dessa forma nunca será do conhecimento da empresa que presta o serviço e que assim garante isenção relativamente a quaisquer responsabilidades em caso de violação de direitos de autor.



Esse tipo de acusação está no centro do caso Megaupload, o serviço de partilha de ficheiros que no início do ano passado foi encerrado pelo FBI. Kim Dotcom e os restantes fundadores do serviço são acusados de vários crimes, entre eles, o de conivência com a pirataria de conteúdos digitais.



Dotcom aguarda agora a decisão da justiça da Nova Zelândia, onde reside, sobre um pedido de extradição dos Estados Unidos para que o seu julgamento decorra naquele país.

Enquanto isso, prepara o lançamento do Mega que ficará disponível a partir do próximo dia 19 de janeiro.



O Mega foi apresentado em setembro do ano passado e promete ser uma alternativa à comercialização de música online, garantindo aos artistas um canal direto de comunicação com o público e uma percentagem, para os autores, de 90% nas receitas provenientes da venda das respetivas músicas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico