Kim Dotcom idealizou e suportou o lançamento da plataforma de música Baboom. Um local onde os artistas teriam maior liberdade para vender, ou dar, os conteúdos, com maior ou menor qualidade. Detinha, através de um fundo familiar, 45% da empresa. Até ontem, 2 de outubro, dia em que anunciou que a ligação com a Baboom iria acabar.






A Baboom, empresa que está responsável pelo serviço de música, já reagiu em comunicado garantindo que Kim Dotcom está agora focado noutros projetos. O diretor executivo, Grant Edmundson, explicou que todas as empresas têm mudanças na sua liderança e que no caso da Baboom este foi o momento de viragem.



Em entrevista recente ao TeK, o CEO da empresa já tinha revelado que a ligação a Kim Dotcom levantava "algumas barreiras", pelo que o afastamento do mentor do projeto tem justificação neste argumento.



O milionário alemão considera que a indústria da música não gosta dele – por causa do escândalo do Megaupload – e que a sua presença só prejudicaria a plataforma. A Baboom procura vários milhões de dólares em financiamento através da entrada em bolsa que está prevista para novembro, na Nova Zelândia.



A plataforma tecnológica está a ser desenvolvida em Portugal por uma equipa liderada por Marco Oliveira. O CTO da Baboom também reagiu à mensagem deixada por Kim Dotcom:






Atualmente o único álbum disponível no serviço é justamente de Kim Dotcom. A Baboom tem firmado acordos, sobretudo com editoras e artistas independentes, para que durante o lançamento do serviço no início de 2015 haja uma grande varidade de conteúdos.



O Baboom vai ser ainda uma das primeiras plataformas a disponibilizar música digital no formato FLAC – de alta qualidade – e através de streaming.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico