
É cada vez mais difícil identificar sites maliciosos e ataques de malware, quando paralelamente os programas antivírus se revelam ineficazes na presença de novas ameaças, defende a Google.
As conclusões constam do estudo "Trends in Circumventing Web-Malware Detection" que analisou o equivalente a quatro anos de dados, traduzidos em oito milhões de sites e 160 milhões de páginas Web, recorrendo ao seu serviço Safe Browsing.
Esta API (cuja função é alertar os browsers de cada vez que estes se deparam com um site malicioso), envia três milhões de avisos para mais de 400 milhões de utilizadores por dia, refere a Google no seu blog de segurança.
De acordo com a gigante da Internet, este processo de deteção está a tornar-se cada vez mais difícil, tendo em conta a cada vez maior variedade de "técnicas de fuga" usadas pelos atacantes, para impedir que os seus sites sejam identificados como inseguros.
Paralelamente aos resultados do estudo da Google, uma análise comparativa realizada pelo NSS Labs aponta IE 9 como o browser mais seguro no bloqueio a malware. Os dados apurados indicam que o grau de bloqueio do IE9 foi de 99,2% quando o segundo classificado, o Chrome 12, não ultrapassou os 13,2%.
Num contexto ligeiramente diferente, a Symantec publicou os seus relatórios relativos a Julho, destacando a cada vez maior quantidade de "malware mutante" e spam existente.
A empresa de segurança refere que este tipo de malware, capaz de alterar rapidamente o seu próprio código, foi visto em quase 24% dos emails identificados como maliciosos. Esse número mais do que duplica o registado há seis meses, "mostrando uma estratégia muito mais agressiva por parte dos cibercriminosos".
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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