Um estudo divulgado pela Federal Trade Comission, organização federal americana que regula as actividades económicas, revela que os utilizadores de Internet estão mais e melhor informados no que se refere ao spam. Apesar do aumento de ataques de spam, a maioria das mensagens não solicitadas são bloqueadas através da tecnologia anti-spam.
Os spammers continuam a enviar mensagens não solicitadas para as caixas de email dos utilizadores, mas as empresas e fornecedores de serviços de acesso à Internet e correio electrónico estão mais eficientes no combate a este tipo de ameaça.
Embora os spammers continuem a enviar emails através de programas que procuram endereços com a sigla @, 96 por cento das mensagens de spam foram bloqueadas por dois fornecedores de serviços de emails utilizados na análise da FTC.
Para desviarem a atenção dos spammers, os utilizadores devem escrever os seus endereços electrónicos numa sintaxe alternativa quando os colocam online em sites, nomeadamente "janedoe (at) isp (com)" ao invés de "janedoe@isp.com", alerta a FTC.
A FTC apurou ainda que os emails que estão inscritos em blogs, salas de conversação ou outros fóruns online têm menos possibilidade de se tornarem atractivos para os spammers, ao contrário dos que se encontram referidos em sites da Web.
Um outro estudo divulgado este ano pela Sophos conclui que os Estados Unidos continuam a produzir a maioria das mensagens de spam, registando-se um aumento no número de mensagens enviadas em relação ao ano anterior. De sublinhar que tal como o spam também outras ameaças informáticas se tornam cada vez mais comuns.
Ainda hoje uma especialista de segurança americana admitiu que as receitas do cibercrime já excederam as receitas da droga, ilustrando a dimensão do problema. As afirmações são de Valerie McNiven do Banco Mundial. A responsável divulgou que só no ano passado o cibercrime movimentou 105 mil milhões de dólares.
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