
A Microsoft e a Yahoo ter-se-ão juntado ao grupo de empresas contra o acordo assinado entre a Google e algumas das maiores editoras norte-americanas, no sentido de eliminar uma das muitas barreiras que já surgiram ao projecto de digitalização de livros da empresa e garantir a sua continuidade sem atropelos aos direitos de autor.
Desde que iniciou o projecto, que pretende levar para a Internet tantos livros e publicações quanto possível, a fim de criar a maior biblioteca digital do mundo, que a Google enfrenta problemas. Nos Estados Unidos a falta de acordo com alguns detentores de direitos de autor sobre o critério de digitalização e a compensação de autores acabou num processo judicial.
O diferendo acabou no entanto por ser resolvido antes de uma decisão judicial, através de acordo entre a mentora do Google Book Search, a Authors Guild e a Association of American Publishers (AAP). No âmbito deste acordo a Google compromete-se a pagar 100 milhões de euros para cobrir eventuais ofensas de direitos desde que o processo de digitalização de livros arrancou, em 2005, e passa a garantir a possibilidade de mostrar online livros que, embora ainda protegidos por direitos de autor, já saíram das prateleiras das livrarias. Em troca oferece aos representantes de direitos de autor 63 por cento dos lucros que venham ser obtidos através da venda desses livros, digitalizados a custas da empresa.
O acordo está a ser analisado pelo Departamento de Justiça, na sequência de algumas queixas que alegam estar em marcha um processo de concentração, que colocará nas mãos da Google um acervo praticamente impossível de igualar. Um pedido idêntico está aliás também em marcha na Europa.
De acordo com o The New York Times, Microsoft e Yahoo estão também ao lado do movimento que se tem vidno a formar e que nas próximas semanas será apresentado como Aliança para o Livro Aberto, conformou ao jornal um advogado ligado ao movimento.
A Amazon é menos taxativa, mas também referida como opositora aos termos do acordo, não que oficialmente o tenha dito, mas afirmações já proferidas pelo seu director executivo fazem supor que uma posição oficial sobre o assunto surgirá em breve.
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