Um questionário de 10 perguntas com algum humor à mistura está a servir à Microsoft para definir um perfil de internauta online, retratando o nível de confiança na privacidade da Internet e ajudando com alguns conselhos sobre a melhor forma dos utilizadores se protegerem.



Os questionários são uma proposta aos cibernautas que queiram responder a um inquérito sobre a sua forma de navegar, o tipo de dados guardados no computador e até as preocupações com o tema da privacidade. O seu lançamento hoje pretende fornecer aos utilizadores mais ferramentas para aumentar a confiança na segurança da nevagação online e mesmo nas compras na Internet.


O comunicado da Microsoft cita um estudo da Forrester Research que indica que 60 por cento dos consumidores online se preocupam seriamente sobre a divulgação de informação pessoal online. Neste sentido várias iniciativas têm sido lançadas por diversas instituições que pretendem informar os consumidores, nas quais o lançamento do inquérito da Microsoft se enquadra.



Induzindo os leitores a responder a perguntas simples e formuladas de um modo lúdico, a Microsoft obtém respostas que tabula para enquadrar os internautas em seis níveis de conforto com questões de segurança diferentes: defensor, protector, guardião, observador, receptivo, aderente.



Os resultados vão de extra cauteloso a completamente aberto a todas as novas iniciativas face às vantagens que elas trazem na Internet, e a definição dos perfis de utilizadores é depois acompanhada por alguns conselhos para a protecção, baseado nas indicações fornecidas.



Em comunicado a empresa refere os recursos fornecidos pelas suas aplicações para uma maior salvaguarda da informação pessoal dos utilizadores, nomeadamente através do Internet Explorer 6.0 e do Windows XP que permitem controlar melhor a informação divulgada online.



Outras fontes de informação sobre segurança de dados pessoais são a National Consumers League que tem uma lista de conselhos para as compras online, a National Association of Consumer Agency Administrators, a TRUSTe com dados sobre as compras de Natal seguras e o Center for Democracy and Technology.



O mesmo objectivo de fornecer informação conseguir uma maior confiança nas compras online levou a Associação de Comércio Electrónico em Portugal a criar ontem uma Comissão Especializada Business to Consumer. (veja Notícias Relacionadas)

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