
O Diário de Notícias relata hoje os resultados de um relatório a que teve acesso e que há dois anos já destacava um conjunto de riscos associados à adaptação da plataforma às novas comarcas.
O documento de 43 páginas designou-se Planeamento para a Reorganização do Mapa Judiciário e o facto de não ter sido levado em conta pela tutela, na preparação da reforma do mapa judiciário, pode ter contribuido para a demissão no ano passado dos 10 elementos da equipa de gestão da plataforma.
Há dias, as conclusõs de uma uditoria da Inspeção Geral das Finanças, divulgadas publicamente, voltavam a alertar para falhas graves, mesmo antes da reforma. As mais relevantes seriam a lentidão e a rede de comunicações insuficiente.
"Os principais constrangimentos do Citius resultam sobretudo da insuficiência da rede de comunicações e da lentidão que causa na sua utilização e não do próprio sistema", detalha o documento, citado pelo jornal I.
O mesmo relatório sublinhava que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça demonstrava “não ter recursos humanos com um conhecimento profundo e aprofundado do sistema" e reconhecendo que o “reduzido número de recursos humanos que integravam a anterior equipa de desenvolvimento e a necessidade de resposta rápida" conduziram a uma "renúncia das melhores práticas de programação".
O novo mapa judiciário, que reduziu a 23 o número total de comarcas e obrigou à transferência de mais de 3 milhões de processos, entrou em vigor no dia 1 de setembro. O CITIUS continua a falhar desde essa data, mantendo-se indisponível para boa parte dos utilizadores.
Escrito ao abrigo do novo Acordo
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