Entre os dias 17 e 18 de outubro, mais de 270 câmaras municipais participaram na quarta edição do Exercício Nacional de Cibersegurança (ExNCS’23), com quase 1.000 pessoas a trabalharem em rede para aumentar a capacidade de resiliência dos municípios.

A iniciativa, organizada pelo pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), em cooperação com a Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA), teve o apoio da Associação Nacional de Municípios portugueses (ANMP) e das 25 Entidades Intermunicipais Portuguesas.

Além de analisar o grau de maturidade das autarquias, o ExNCS’23 teve como objetivo testar a sua capacidade de resposta a incidentes e proficiência na aplicação do Regime Jurídico de Segurança do Ciberespaço, avança o CNCS em comunicado.

Durante o exercício, as câmaras municipais tiveram de dar resposta aos desafios de três cenários: um ataque coordenado de ransomware; um ataque que comprometia os serviços centrais online; e um ataque que afetava os sistemas de mobilidade e de energia dos municípios com projetos na área das smart cities.

Para Lino Santos, coordenador do CNCS, o ExNCS’23 teve como resultado “uma boa resposta por parte dos municípios”, permitindo promover uma maior cooperação entre as autarquias e as autoridades tendo em vista uma “resposta em rede”.

Já o diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança (GNS), Contra-almirante António Gameiro Marques, destaca o  “incremento da força do trabalho em rede”. “Testámos e fomentámos a articulação dentro das organizações e a cooperação entre municípios, que passaram a conhecer-se e a estar lado a lado a resolver problemas”.

De acordo com o CNCS serão depois apresentados os resultados da quarta edição do Exercício Nacional de Cibersegurança dedicada à Cibersegurança nos Municípios, sendo lançado também um relatório.