Kelly Merryman, vice-presidente para a área de conteúdos na Europa, e uma das responsáveis no serviço de streamig pelas compras nesta área, deu a informação quando explicava numa entrevista o processo de seleção de conteúdos.
O Netflix tem vindo a estender o seu serviço à Europa e estreou-se recentemente na Holanda. Na entrevista a responsável explicava como foi definida a grelha de programação para aquele país.
"Na compra de séries olhamos para o que tem sucesso nos sites piratas", confessou a responsável, acrescentando que a aposta em séries como Prison Break, por exemplo, foi definida também com a ajuda deste "indicador".
Recorde-se que o CEO da Netflix, Reed Hasting, também já se tinha referido à pirataria como um instrumento útil para o negócio da empresa, numa opinião que à data foi polémica.
O responsável considerou que a pirataria tem uma função benéfica para o mercado legal de conteúdos digitais, ajudando a criar procura. A Netflix posiciona-se de forma a tirar partido desse apetite criado pelos sites ilegais para os conteúdos digitais, com uma oferta competitiva e intuitiva, explicou ainda o mesmo responsável.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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