O Neverquest já protagonizou vários milhares de tentativas de infeção de computadores com o objetivo de roubar os dados de acesso à banca online dos internautas. Segundo a empresa de segurança Kaspersky a nova ameaça está a aproveitar-se de falhas que existem em browsers e em sistemas de segurança para se espalhar.

O vírus usa várias técnicas para conseguir roubar os utilizadores, como injeção de código malicioso, criação de "vias" para acesso remoto e técnicas de engenharia social, onde os utilizadores são enganados através de esquemas que usam o nome das redes sociais ou se espalham nestas plataformas.

O comunicado da Kaspersky adianta que existem 28 páginas online de entidades bancárias da Alemanha, Itália, Turquia e Índia que estão comprometidas e quando acedidades infetam os utilizadores. Não é feita nenhuma referência a vítimas em Portugal, mas segundo a descrição dos criadores o Neverquest tem capacidade para atacar qualquer banco em qualquer país. O TeK já pediu mais informações relativamente a Portugal.

De acordo com as informações da Kaspersky o grande alvo do vírus é um fundo de investimento que disponibiliza no seu site uma lista de vários modelos de gestão das finanças pessoais – situação que desperta o interesse nos piratas informáticos. O Internet Explorer e o Firefox são os browser referidos como sendo mais vulneráveis a esta ameaça.

Em novembro já terá sido registava atividade em fóruns online onde se falava da compra e venda de bases de dados para aceder a contas bancárias, tudo conseguido através do Neverquest.

O analista da empresa de segurança russa, Sergey Golovanov, diz que além do roubo, o trojan também quer protagonismo: “é uma das ameaças cujo objetivo é assumir a liderança que anteriormente detinham programas como o ZEUS e o Carberp”


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