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O índice de sofisticação de Portugal no estudo apresentado hoje pela Comissão Europeia relativo ao Governo Electrónico é de 83 pontos, acima da média europeia. O número representa uma evolução muito positiva face à ultima análise efectuada em Outubro de 2004, quando Portugal não ia além dos 68 pontos.



A nova análise coloca Portugal no 12º lugar do ranking de sofisticação dos serviços online ou no 11º, contabilizando apenas países da UE (e excluindo a Noruega que também entra no estudo e se classifica nos 10 primeiros). O melhor desempenho regista-se nos serviços relacionados com a saúde (2ºlugar) e nos documentos pessoais (4º lugar), duas das categorias analisadas pela Cap Gemini no estudo encomendado pela CE.



A Áustria que lidera a tabela de sofisticação dos serviços online acumula uma pontuação de 95 pontos, seguida por Malta e pela Estónia com 92 e 90 pontos percentuais. A Letónia que ocupa a última posição da tabela conta apenas com 47 por cento dos seus serviços públicos informatizados.



No que respeita à disponibilização de serviços completamente online, Portugal surge com 60 pontos percentuais, contra os 83 por cento da líder de tabela Áustria, que é seguida da Estónia com uma classificação de 79 pontos. Nesta avaliação Portugal surge à frente de países como a Itália, a Irlanda, Espanha ou Alemanha.



Os exemplos escolhidos para ilustrar os avanços de Portugal - quinto país que mais evoluiu desde a última análise - relativamente ao governo electrónico mencionam a introdução de um sistema de alertas para as declarações de impostos entregues através da Internet e o fim da entrega física das declarações de IRC. São ainda citados projectos como o Cartão do Cidadão ou o Passaporte Electrónico.



Em termos gerais o estudo revela que a maturidade dos serviços públicos europeus online continua a aumentar e que cerca de 50 por cento estão hoje já completamente online. O índice médio de sofisticação aumentou 6 por cento numa análise a 15 países, mas aumenta para 16 por cento numa análise que envolva apenas 10 países.
O estudo foi conduzido através da análise a 14 mil sites da UE, na Noruega, Islândia e Suiça.



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