Na sequência de um 2017 difícil e das várias polémicas em relação à forma como se publicita na plataforma, o YouTube decidiu apertar as suas normas. A partir desta quarta-feira, os novos canais do site de partilha de vídeos que pertence à Google já não vão depender do número de visualizações para integrarem o YouTube Partner Program.
Agora, vão ser necessários 1.000 subscritores e 4.000 mil horas de tempo de visualização ao longo de um ano para que os utilizadores possam passar a acolher anúncios.
O YouTube promete monitorizar, de perto, sinais como as advertências por violações das regras da comunidade, spam e outros abusos denunciados, para garantir que os mesmos cumprem as políticas.
Os canais do YouTube Partner Program (novos e atuais) serão automaticamente avaliados de acordo com estes critérios restritos e, no caso de transgressão repetida ou flagrante das regras da comunidade, o mesmo será removido do programa.
“Como sempre, se uma conta for alvo de três advertências por violação das regras da comunidade, removemos as contas e canais desse utilizador do YouTube”, afirmou Paul Muret, vice-presidente da secção de Display, Vídeo e Analytics da Google.
O agregador de conteúdos do YouTube, Google Preferred, também vai sofrer alterações, passando a contar com revisão manual. Desta forma, os anunciantes terão acesso não só aos conteúdos mais populares, mas também aos mais escrutinados.
Ao longo dos próximos meses, também será introduzido um sistema de três níveis através do qual os anunciantes podem indicar o seu nível de conservadorismo.
Com estas mudanças, o YouTube pretende cumprir a promessa feita aos anunciantes que é a possibilidade de chegarem a mais de 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo.
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