A OCDE reviu os valores apurados para a penetração da banda larga em Portugal. O organismo lançou hoje um documento que actualiza a penetração do serviço estimada para Portugal, tendo em conta correcções técnicas feitas pelos operadores. Estas correcções têm a ver com a limpeza da base de dados de utilizadores pré-pagos da PT, operação que eliminou 103 mil utilizadores do serviço com contas não activas.



O Gabinete do Plano Tecnológico, que explicou ao TeK a revisão, sublinha que sem esta limpeza, a penetração da banda larga em Portugal estaria nos 15,4 por cento, contra os 14,4 por cento apurados pela organização.



O organismo sublinha ainda que os números da OCDE continuam a não ter em conta os acessos de banda larga móvel, que segundo os últimos dados da Anacom, relativos ao quarto trimestre de 2007, representam 13,6 por cento dos acessos à banda larga feitos no país. Esta variante não é considerada pela OCDE, que assim atribui apenas a Portugal um crescimento da banda larga entre Dezembro de 2005 e Dezembro de 2007 de 25 por cento.

Globalmente, a OCDE apurou que no universo dos seus países o número de subscritores de banda larga aumentou 18 por cento para os 235 milhões. O crescimento faz aumentar para 20 por cento a penetração média da banda larga nos países.

Os números mostram ainda que os Estados Unidos continuam a ser o maior Mercado de banda larga da OCDE com 69.9 milhões de utilizadores, que representam só por si 60 por cento do total de utilizadores de banda larga da OCDE.



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