
Mark Zuckerberg e o Facebook podem vir a ter de pagar mil milhões de dólares (706 milhões de euros) de indemnização, caso o tribunal norte-americano atenda as pretensões de Larry Klayman, que anunciou ontem ter intentado um processo contra rede social e fundador.
Em causa não estão, desta vez, quaisquer pretensões à titularidade de direitos sobre o serviço, como nos habituámos a ver, mas antes uma questão relacionada com a responsabilidade relativamente a conteúdos difundidos através do serviço.
Neste caso, a queixa é movida por um conhecido activista, advogado e ex-procurador do Departamento de Justiça norte-americano que acusa a rede social de ter demorado tempo demais a remover uma página que apelava a uma terceira intifada contra a população judaica de Israel.
O processo intentado por Larry Klayman, também ele descendente de judeus, deu ontem entrada no tribunal de Washington, relata num comunicado online. O advogado alega que Marck Zuckerberg e o Facebook mantiveram a página online intencionalmente, com o propósito de obter proveito económico.
A página foi removida a 29 de Março porque, segundo a rede social alegou na altura, fazia apelos directos à violência, o que consubstancia uma violação da política de utilização do serviço.
Os apelos dirigidos a palestinianos incentivavam a que saíssem às ruas após as orações de sexta-feira, 15 de Maio, com frases como "o Dia do Julgamento só chegará a nós quando os Muçulmanos tiverem matado todos os Judeus". O movimento online terá reunido mais de 340.000 fãs, segundo relatam os meios internacionais.
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