O Pentágono vai reforçar o Comando de Cibersegurança com a criação de uma centena de equipas que vão ser distribuídas por três áreas da estratégia militar digital definida para os EUA. A maior parte dos grupos vai ter funções defensivas.

Ao todo vão ser 60 as forças de ação que vão trabalhar sobretudo para proteger as redes militares e as infraestruturas críticas de gestão como as rede de transportes. Os restantes 40 grupos vão ter missões ofensivas e vão executar missões que implicam sobretudo a infiltração em sistemas adversários.

O treino destas equipas vai ser uma das fases mais rigorosas do processo de seleção e vão garantir que os profissionais estão preparados para defletir ataques feitos às principais estruturas norte-americanas, revela o NextGov. Os primeiros preparativos já estão em andamento para que em 2015 todas as equipas estejam em funcionamento.

O The Washington Post refere que o número de efetivos neste tipo de ações vai passar de 900 para quase cinco mil militares e civis especializados.

A informação surge numa altura em que os EUA e a China têm travado alegadamente uma ciberguerra e que se tem estendido também ao campo diplomático. As nações acusam-se mutuamente de serem responsáveis pela maior parte dos ataques informáticos sofridos.

Os chineses reclamam que as organizações de defesa do país são o principal alvo, enquanto nos EUA os ataques têm sido dirigidos a meios de comunicação e a gigantes tecnológicas.


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