
A pirataria digital de livros terá levado a perdas para a indústria editorial espanhola de cerca de 150 milhões de euros em 2009. O valor terá superado o prejuízo provocado pela fotocópia ilegal, que rondará os 100 milhões de euros.
Os dados são da Federación de Gremios de Editores de España (FGEE) e foram apresentados, esta sexta-feira, à ministra da Cultura Ángeles González-Sinde.
Os números divulgados mostram que a pirataria digital afecta fundamentalmente o livro universitário, "explicando a queda brutal das vendas deste tipo de títulos e fazendo com que Espanha lidere o conjunto de países da União Europeia no que diz respeito ao download de conteúdos culturais ilegais", salientou Ángeles González-Sinde, uma das principais impulsionadoras da futura Lei da Economia Sustentável, citada pelo El País.
A ministra avançou ainda que as perdas totais para a indústria espanhola deverão rondar os 1.400 milhões de euros. "Entre os cinco países maiores, o seguinte é a Itália, com 760 milhões, quase metade do valor espanhol, mas com mais 20 milhões de habitantes".
Segundo a FGEE, os editores não estão contra a copia particular mas sim contra aqueles que o fazem em busca de lucro.
Para justificar a preocupação, a associação citou uma análise recente realizada por outros organismos que detectaram cerca de 200 sites dedicados à "pirataria digital de livros".
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