A taxa de penetração da banda larga fixa atingiu em Portugal, no segundo trimestre deste ano, os 14,82 por cento - 8,6 por cento DSL e 6 por cento cabo -, o que representa um crescimento de 53 por cento face ao valor observado no mesmo período de 2005 e de 0,54 por cento face ao trimestre homólogo do ano passado.
Mesmo assim, Portugal caiu dois lugares no ranking situando-se agora no 25º posto da tabela e abaixo da média dos países da OCDE (21,3 por cento).
No que se refere à taxa de penetração, a liderança da tabela fica a cargo da Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia, Holanda e Coreia, todos com valores acima da média da OCDE, nalguns casos acima dos 30 por cento.
Os valores publicados hoje pela OCDE indicam ainda que o número de subscritores de banda larga fixa, nos países da OCDE subiu aos 251 milhões em Junho, o que perfaz um crescimento de 14 por cento face ao mesmo período de 2007. Portugal é o 23º país da tabela neste campo, com cerca de 1,57 milhões de assinantes. A liderança pertence aos Estados Unidos, onde se contam mais de 75 milhões de assinantes.
A análise da OCDE, tal como as do Eurostat ou da ECTA continuam a ignorar os dados referentes à penetração da banda larga móvel. Segundo o Gabinete do Plano Tecnológico, o critério de análise é "desactualizado face ao mercado" e "conduz a análises erradas sobre a evolução da utilização das tecnologias de banda larga em países como Portugal, onde a banda larga móvel é uma alternativa viável".
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