O relatório "o Estado do Phishing" da Symantec, referente a Fevereiro deste ano, indica que 84 por cento das actividades fraudulentas observadas ao longo do mês em análise foram destinadas ao sector financeiro, nomeadamente a sites bancários e de comércio electrónico, seguido das páginas de serviços informativos (13 por cento).



Contudo, existe uma diferença substancial entre os motivos que conduzem os ataques para cada sector. De acordo com o relatório, a maioria das ameaças dirigidas aos serviços informativos têm como meta o envio de spam e não o roubo de dinheiro ou de números de cartões de crédito, como acontece nas que estão destinadas aos sites do sector financeiro.



Pelas contas da Symantec, cerca de um por cento dos restantes ataques reportados ao longo de Fevereiro foram dirigidos a sites de retalho, comunicações, ISPs, aviação e entretenimento.



Mesmo assim, os números compilados no mês passado foram positivos face aos dados de Janeiro. Isto porque, foi contabilizada uma ligeira descida no número de ataques de phishing detectados: 1,8 por cento. No que se refere a ameaças através de toolkits, que permitem a criação de URLs falsos, verificou-se um decréscimo de 12,5 por cento.



Por outro lado, os ataques que se fazem valer de domínios formados por moradas IP continuam a ser frequentes. No total, foram verificados 1803 ataques suportados por esta técnica, provenientes de 62 países.



Neste campo, Portugal é o quinto país, excluindo os países anglo-saxónicos, com maior número de sites de phishing, sendo apenas superado pela Itália, França, Alemanha e Espanha.



A maioria dos sites falsificados apresentam domínio ".com", ".net", e ".org", enquanto que no que se refere às terminações referentes a regiões do planeta os sites de phishing mais comuns tinham extensão russa, francesa e alemã.



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