Os portugueses têm vindo a aderir ao ensino online. Um estudo da Sociedade Digital apurou que 20 por cento dos inquiridos na análise já participou num curso de e-learning. De entre os que ainda não apostaram neste método de ensino, 84 por cento admite que irá fazê-lo nos próximos seis meses.



As vantagens oferecidas pelo e-learning são os factores que mais cativam os inquiridos. O facto de ser flexível a nível de horários e a aprendizagem ao ritmo próprio são os vectores positivos apontados por, respectivamente, 21 e 15 por cento dos entrevistados.



Por oposição, os que excluem este método apontam a falta de confiança nos conteúdos ou nos resultados do e-learning como principais motivos de renitência.



De entre os inquiridos que já frequentaram um curso desta natureza, a maioria considera-se "muito satisfeito" com a adequação do curso face aos objectivos propostos (44 por cento) e 41 por cento utilizou o mesmo grau de satisfação para classificar a capacidade que adquiriu para aplicar os conhecimentos aprendidos ao longo do curso.



A apresentação dos conteúdos (59 por cento), a estruturação dos mesmos (52 por cento) e a clareza da linguagem utilizada (51 por cento), foram outros destaques seleccionados pelos inquiridos como motivo de satisfação.



A prestação dos docentes também foi alvo de avaliação neste estudo. Nesta variável, apurou-se que a maioria da amostra (40 por cento) está muito satisfeita com a qualidade dos esclarecimentos prestados e satisfeita (36 por cento) com a rapidez de resposta face às solicitações. Por fim, 11 por cento afirma que não chegaram a recorrer à ajuda do formador.



Os cursos relacionados com a informática, sistemas e redes, os que se referem à formação de formadores e os de idiomas são aqueles que os inquiridos mais querem ver em formato electrónico.



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