
A análise, realizada pelo Movimento pela Democracia Participativa / Movimento pela Democratização dos Partidos (MdP) mostra que no topo do ranking geral de qualidade está o partido (A)TUA, seguido pelos partidos RIR (Reagir Incluir Reciclar) e PTP (Partido Trabalhista Português).
No outro extremo do espectro estão os sites do JPP (Juntos pelo Povo), PEV (Partido Ecologista "Os Verdes") e PSD, que apresentam os índices de qualidade mais baixos. No que toca ao desempenho, um critério descrito como crucial para assegurar uma experiência de navegação fluida e rápida, destacam-se os sites do (A)TUA, RIR e VOLT.
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Em termos de acessibilidade, os sites do (A)TUA, RIR e IL (Iniciativa Liberal) são os que demonstram um maior compromisso com a inclusão, tendo obtido as pontuações mais elevadas. No entanto, o MdP realça que a análise revela um cenário preocupante em relação aos erros gerais de acessibilidade, com PEV, LIVRE e Ergue-te a apresentarem o maior número de problemas.
Além disso, os erros de contraste, que são importantes para a acessibilidade visual, são predominantes nos sites do PEV, NC (Nós, Cidadãos!) e ADN (Alternativa Democrática Nacional).
A análise mostra que as melhores práticas de desenvolvimento web são consistentemente elevadas em diversos partidos. Aqui, MPT (Partido da Terra), PTP, (A)TUA e RIR atingiram a pontuação máxima, o que sugere uma “atenção razoável à segurança e modernidade das plataformas”, avança o MdP.
Na otimização para motores de busca (SEO) os partidos CDS, PCTP/MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses), MPT, NC e CHEGA lideram o ranking. Por outro lado, o MdP nota que “ SEO depende fortemente da qualidade e relevância do conteúdo”, um aspecto que não é diretamente avaliado pelas ferramentas usadas na análise.
Quanto à legibilidade dos textos, (A)TUA, NC e VOLT apresentam os conteúdos mais fáceis de compreender. Por contraste, IL, PSD e PS apresentam textos considerados mais complexos.
Tendo em conta os resultados da análise, o MdP sugere um conjunto de melhorias para otimizar as plataformas. Entre elas incluem-se uma maior aposta na acessibilidade, assim como na otimização do desempenho, na melhoria da legibilidade dos conteúdos e na qualidade do conteúdo para SEO.
O Movimento recomenda que os partidos deem prioridade a boas práticas de desenvolvimento web, não só para garantir a segurança, mas também a modernidade e a compatibilidade dos seus websites com diferentes dispositivos e browsers. A monitorização contínua da qualidade é outra das recomendações que faz parte da lista.
“Ao implementar estas melhorias, os partidos políticos portugueses poderão fortalecer a sua presença online, alcançar um eleitorado mais vasto e promover uma comunicação mais eficaz e inclusiva com os cidadãos que, em eleições, os irão avaliar”, realça o MdP.
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