Algumas crianças têm aulas de piano ou explicações de matemática. Outros têm treinadores privados para que se transformem nos melhores jogadores daquele que é o videojogo mais popular da atualidade: "Fortnite: Battle Royale".
O Wall Street Journal identificou vários pais que pagaram aulas particulares de "Fortnite" para que as derrotas fizessem parte do passado das suas crianças, mas alguns deles esperam que o hobby se transforme numa lucrativa carreira de eSports.
Recorde-se que, em maio, a Epic Games anunciou que iria contribuir com 100 milhões de dólares para os primeiros prémios a serem atribuídos nos concursos oficiais de Fortnite que vão realizar-se naquele que será o primeiro ano deste título enquanto jogo oficial na cena dos eSports.
Os treinadores são descobertos nas redes sociais ou em sites para o efeito, como o Gamer Sensei, que cobra entre 15 a 35 dólares por hora, ou o Bidvine.
Este novo fenómeno é uma surpresa para os treinadores porque, até há pouco tempo, as únicas pessoas que investiam em coaching de videojogos eram adultos entusiastas ou jovens aspirantes a profissionais.
Embora muitos pais defendam que esta prática é igual a investir em professores particulares que ajudem os seus filhos a terem sucesso em outras atividades, as críticas nas redes sociais a esta tendência não tardaram a surgir.
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