Se há dez anos a palavra mais procurada na Internet era "sexo" e se os sites para adultos tinham números de visitas astronómicos, a realidade agora é outra. Numa década, as tendências mudaram e actualmente são as redes sociais as plataformas que se destacam no ciberespaço.

Pelos dados recolhidos, por Bill Tancer, director da Hitwise, há dez anos a pesquisa de pornografia na Internet correspondia a 20 por cento do total das buscas, enquanto que agora representa apenas 10 por cento.

De acordo com os dados recolhidos pelo mesmo responsável, os jovens com idades entre os 18 e os 24 anos estão a pesquisar menos conteúdos para adultos, o que significa que "passam tanto tempo a navegar redes sociais que nem têm tempo para aceder a sites para adultos", cita a Reuters.

O especialista concluiu ainda que a forma como as redes sociais relacionam as pessoas destronou qualquer outro atractivo na Internet. Bill Tancer analisou informações de dez milhões de utilizadores e concluiu que somos aquilo que procuramos online, já que as buscas dão uma visão actualizada das evoluções pessoais e sociais.

Apesar de algumas das suas conclusões pertencerem ao senso comum, outras dão indícios dos interesses ou emoções das pessoas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o especialista apurou que é pela altura do Dia de Acção de Graças que os norte-americanos andam mais deprimidos. Isto porque, é por volta desta data que mais procuram informações sobre fármacos anti-depressivos na Internet.

O estudo conclui ainda que os sites que abordam a vida das chamadas figuras públicas estão também a ganhar destaque, já que obtêm mais visitas do que a soma dos acessos a páginas de religião, política, caridade e dietas.

Notícias Relacionadas:
2008-08-27- Hi5 chega ao telemóvel
2008-08-13- Como se distribui a popularidade das redes sociais pelo mundo?