A faixa etária a partir dos 45 anos é aquela onde a utilização das redes sociais mais aumentou em Portugal durante o último ano, revelam os dados do Bareme Internet 2010 da Marktest, agora divulgados.

Numa altura em quase 25 por cento dos portugueses com mais de 15 anos acedem regularmente a sites como o Facebook, Hi5 ou MySpace, a idade continua a ser o factor com mais influência no recurso a este tipo de serviços, com os mais novos a destacarem-se amplamente na utilização.

Ainda assim, embora a faixa etária entre os 15 e os 17 anos seja aquela onde se verifica a maior percentagem de utilizadores, com 65 por cento dos jovens a usarem redes sociais contra apenas 1,2 por cento entre os indivíduos com mais de 65 anos, o maior crescimento foi observado entre os utilizadores mais velhos.

De acordo com os dados agora publicados, o hábito de aceder a redes sociais triplicou na faixa etária a partir dos 45 anos, face aos valores registados no ano anterior. Se em 2009, a percentagem de internautas com 45 anos ou mais que acediam regularmente a estes sites não ultrapassava os 1,7 por cento, no último ano subiu para os 5,4 por cento, destaca a empresa de estudos de mercado.

Também no que respeita às redes sociais mais usadas se confirmaram as alterações que algumas análises mensais vinham fazendo prever: o Hi5 (13,6%) perdeu a liderança para o Facebook (22,5%). A maior rede social do mundo é-o agora também em Portugal, onde o seu número de utilizadores aumento mais de dez vezes durante o ano passado.

Em 2010, o site que um ano antes era acedido apenas por 2,2 por cento dos internautas nacionais, passou a ser usado por 22,5 por cento da população com mais de 15 anos - uma percentagem quase igual à correspondente ao número de portugueses que usam redes sociais: 24,8 por cento (ou 2.057.000 pessoas).

Entre as restantes alternativas e perante uma oferta cada vez mais vasta, continua a destacar-se o MySpace, que consegue captar a atenção de 1,1 por cento dos utilizadores, num cenário em 2,4 por cento acedem ainda regularmente a "outras redes sociais".

Nota da Redacção: A notícia foi corrigida em algumas imprecisões.