A RIAA continua a enviar notificações a alunos das Universidades norte americanas acusados de fazerem download ilegal de músicas nas redes escolares. Só neste ano escolar foram enviadas mais de 15 mil notificações para estudantes de 25 universidades diferentes, escreve a Associated Press.

O número de notificações terá sofrido um aumento significativo em relação ao ano anterior, num passo que é acompanhado por uma pressão mais intensa da associação da indústria discográfica às universidades para quem tomem medidas que limitem o acesso dos alunos a redes de partilha de ficheiros.

As escolas com mais “piratas” identificados são a de Ohio, Purdue, a Universidade de Nebraska-Lincoln, Universidade de Tennessee e a Universidade de Carolina do Sul. A Universidade estadual do Michigan recebeu mais de 750 queixas só em Dezembro, mês em que o período de aulas é mais curto.

De acordo com a notícia da agência, as sanções aplicadas pelas universidades aos alunos podem ir de avisos e reuniões de aconselhamento até suspensão das aulas por um semestre.

A RIAA quer que sejam as próprias escolas a impôr as penalizações aos alunos em vez de prosseguir com a via judicial. O presidente da associação admite que o problema é particularmente grave no ambiente das universidades, onde a utilização de aplicações como o BitTorrent ou eDonkey é muito frequente.

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