A campanha de luta contra a violação de direito de autor da Associação Norte-Americana da Indústria Discográfica (RIAA) sofreu um duro golpe quando a organização admitiu publicamente que algumas dezenas de cartas de aviso sobre alegados actos de pirataria e violação direito de autor na Internet tinham sido erradamente enviadas.
As referidas notificações, que exigiam a suspensão de conteúdos que alegadamente infringiam a legislação sobre direitos de autor em formato digital (Digital Millenium Copyright Act) foram, segundo a RIAA, redigidas por um trabalhador temporário que não confirmou que tipo de ficheiros, alegadamente ilegais, estavam a ser disponibilizados.
Recorde-se que na segunda-feira passada a RIAA havia retirado a queixa contra um dos visados, o Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade Estatal da Pennsilvânia, que alegava que um dos seus sites oferecia ilegalmente temas do músico Usher e exigia que a Universidade o encerasse.
No entanto, tudo não passou de um equívoco dos crawlers, bots e outros sistemas automáticos utilizados pela RIAA na detecção de actividades ilegais, que, naturalmente, não identificam Usher como sendo um dos professores da Universidade, o que levou à conclusão que deveria tratar-se do músico com o mesmo nome.
Por este motivo a RIAA veio publicamente declarar: "Pedimos desculpa [a todos os visados] por qualquer incómodo que esta acção tenha causado", segundo divulgou o site C|net. No caso da Universidade da Pensilvânia as desculpas já foram aceites.
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