A publicação electrónica Salon, um dos sites de informação americano mais conhecido em todo o mundo, vai passar a cobrar uma subscrição para dar acesso aos seus artigos de política e coberturas noticiosas alargadas, como a dos atentados terroristas de Setembro.



O serviço premium, um sistema de subscrição pago lançado em Abril, será a única forma de aceder aos conteúdos do site sobre a cobertura política da administração Bush e os atentados terroristas em Setembro, de acordo com a carta do editor da Salon, David Talbot publicada ontem.



O serviço de subscrição Salon Premium oferece funcionalidades exclusivas e conteúdos especiais aos leitores que paguem a assinatura anual. Os assinantes poderão ler o Salon sem publicidade e têm acesso à "Download edition", uma versão de toda a edição diária num único ficheiro de texto para download, o que facilita a impressão para uma leitura offline.


Este serviço permite o acesso dos leitores às secções de opinião política de coberturas noticiosas, galerias de arte erótica e fotográfica da Salon Sex, oferendo também alguns brindes aos subscritores como livros áudio de alguns autores conceituados.


O serviço de subscrição custa 30 dólares por ano (cerca de 6.600 escudos ou 33 euros) aos seus leitores. O objectivo é manter este jornal virtual a funcionar face às quebras das receitas publicitarias online. Segundo a Salon já existem cerca de 20.000 subscritores do seu serviço pago.



Em Agosto o Salon Media Group, responsável pela publicação online Salon.com, recebeu um financiamento no valor de 2,5 milhões de dólares (2,813 milhões de euros ou 564 mil contos) de um grupo de 11 investidores, uma acção que a empresa acredita que lhe vai permitir sobreviver até que se torne lucrativa - o que acontecerá, de acordo com as suas previsões, no final do ano. Na semana passada surgiu um investimento adicional de 750.000 dólares (164.800 contos ou 822.00 euros) de um investidor privado para manter o Salon em funcionamento.




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