A Google prepara-se para lançar um novo serviço de música digital, que vai permitir aos utilizadores fazerem o upload das suas bibliotecas de música para os servidores da empresa, confirmou fonte da empresa à C|Net.

Espera-se que a apresentação aconteça hoje, durante a conferência anual da companhia, em São Francisco - coincidindo com o dia em que fica disponível o antecipado serviço de aluguer de filmes premium, oficialmente anunciado no blog do YouTube.

Denominado Beta Music by Google, o serviço de música possibilita o carregamento dos ficheiros dos utilizadores para uma conta nos servidores da Google, permitindo o acesso às suas bibliotecas de temas em qualquer altura e em qualquer lugar, desde que disponham de um equipamento com ligação à Internet.

A reprodução dos temas é feita em streaming, não sendo possível fazer donwload dos temas, para evitar que a plataforma seja usada para pirataria, acrescenta o Wall Street Journal.

Os utilizadores de dispositivos com o sistema operativo móvel promovido pela empresa, o Android, poderão aceder às suas bibliotecas de música mesmo com os telefones offline, disse à C|Net Zahavah Levine, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projecto.

Na versão beta, a plataforma estará disponível apenas mediante convite. Será dada prioridade àqueles que participem na conferência de hoje e aos utilizadores do Motorola Xoom - o primeiro dispositivo a ser comercializado com a versão do Android optimizada para tablets, conhecida como Honeycomb ou 3.0.

A empresa enviará depois convites aos utilizadores que o solicitem, no site do projecto (ainda não disponível) , mas a novidade só ficará, por enquanto, disponível para utilizadores nos EUA - à semelhança do que acontecerá com o serviço de aluguer de vídeos. Ao contrário dos vídeos para alugar, a utilização da plataforma de música será gratuita, pelo menos nesta fase.

A versão beta do serviço música, que tem vindo a ser testado internamente nos últimos meses, avança sem que a empresa tenha conseguido chegar a acordo com as editoras para licenciamento. As negociações duram há mais de um ano, mas ainda não terá sido possível chegar a acordo.

Cristina A. Ferreira