Depois de ter realizado no início deste ano uma conferência dedicada ao tema, a APDSI apresentou hoje o estudo "Telemedicina - Onde estamos e para onde vamos" que pretende traçar o retrato da utilização desta ferramenta como facilitadora da maior acessibilidade à saúde.

Maria Helena Monteiro, uma das responsáveis pelo estudo, afirma que nos últimos dez anos se tem progredido muito em utilização de Telemedicina mas que ainda falta dar o salto para a massificação de uma forma integrada, o que permitirá que cidadãos e profissionais tirem partido da Telemedicina de forma eficaz.

Considerando a informação divulgada neste estudo apenas a "ponta do icebergue" da Telemedicina em Portugal, Maria Helena Monteiro defende que o próximo passo pode ser mais ou menos célere conforme a orientação regulamentar que for importa a nível governamental e da adopção das soluções pelos prestadores de cuidados de saúde. "Estamos agora num período intermédio. Temos de acelerar", afirma.

O balanço dos últimos dez anos de Telemedicina foi feito por Sara Carrasqueiro que estabelece ainda a ligação à e-saúde como um conceito mais abrangente que abarca também a partilha e acesso a informação clínica e administrativa. Sara Carrasqueiro apontou vários casos de sucesso na Telemedicina em Portugal, admitindo que muito já foi feito e que "estamos no caminho certo, a fazer a mudança, mas queremos mais".

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