UE: declaração assinada a 29 oficializa compromisso conjunto de consolidar o 5G na Europa

O documento, que contou com o aval de todos os 28 Estados-membro e da Noruega, determina o cumprimento de oito objetivos comuns para fazer da Europa "um mercado líder para o 5G".

SSWP-BackOffice

Foi assinado esta semana um acordo que declara como meta a consolidação das redes 5G na Europa. O documento, de foro ministerial, emanou da reunião informal do passado dia 18 de julho, em Tallin, Estónia, que reuniu ministros da área da competitividade e telecomunicações de toda a União Europeia.

Com esta declaração, a UE oficializa a intenção de estabelecer uma base continental comum para os padrões futuros do 5G e comunica a convergência de intenções dos seus membros, que querem tornar a Europa num dos mercados líder desta tecnologia.

"As redes 5G vão ser utilizadas por tudo e por todos no futuro. E eu estou muito satisfeito por termos conseguido assinar esta declaração", disse Urve Palo, ministro estónio do Empreendedorismo e das Tecnologias da Informação. "Isto indica que todos os Estados-membro estão a pensar sobre o futuro e estão dispostos a impulsionar a conectividade e a competitividade digital na Europa até ao próximo nível. O 5G vai viabilizar ligações mais rápidas à internet em toda a Europa e tornar possível o desenvolvimento de novas tecnologias, como carros conectados, máquinas industriais inovadoras e iniciativas de saúde eletrónica", acrescentou o responsável.

Estima-se que em 2020 existam 26 mil milhões de aparelhos conectados à internet e que 70% da população mundial tenha um smartphone. Face a este contexto, "o 5G deverá constituir parte da espinha dorsal da economia digital do mercado único do futuro e permitir a construção de serviços públicos mais modernos, como destaca a COMPET em comunicado.

Para além de uma declaração de interesse, o documento sublinha ainda a necessidade de criar as condições necessárias à "alavancagem de todo o potencial" desta tecnologia, contemplando a avaliação do espectro de rádio e a coordenação transfronteiriça de frequências como passos a dar.

O acordo foi assinado pelos ministros dos 28 e pelo ministro da Noruega.

Leia a declaração, na íntegra, através deste link.