De acordo com novos dados da ANACOM, relativos aos testes realizados através da ferramenta NET.mede durante o segundo trimestre do ano, registou-se uma melhoria nos resultados medianos nos acessos fixos residenciais, com aumentos de 69% nas velocidades de download e de 40% no upload.
A entidade reguladora detalha que o valor mediano da latência foi a única exceção, mantendo-se igual em comparação com o ano anterior. Segundo a ANACOM, a evolução nos resultados dos acessos fixos pode refletir, “entre outros fatores, a adesão dos utilizadores a ofertas com velocidades mais elevadas”.
No que toca aos acessos móveis, os resultados pioraram, com diminuições de 9% na velocidade de download e de 11% no upload, além de um aumento de 6% na latência.
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Em metade dos testes à velocidade realizados no NET.mede durante o segundo trimestre verificou-se que, no download, foram atingidas velocidades de 182 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e de 19 Mbps ou mais nos acessos móveis.
No upload, as velocidades foram de 99 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e 8 Mbps ou mais nos acessos móveis. A latência nos acessos fixos residenciais foi de 13 milissegundos ou menos e nos acessos móveis de 37 13 milissegundos ou menos.
Ao todo, no segundo trimestre do ano, foram realizados cerca de 176 mil testes à velocidade dos acesso à Internet através da ferramenta NET.mede, numa redução de 4% face aos três primeiros meses do ano e ao trimestre homólogo no ano passado.
A ANACOM indica que cerca de 65% dos testes foram realizados através de acessos fixos residenciais e 27% através de acessos móveis. A redução registada no número de testes terá resultado principalmente da diminuição do número de testes realizados através de acessos fixos residenciais, com menos 4,6 mil (ou menos 4%), e de acessos fixos não residenciais, com menos 1,1 mil (ou menos 9%).
Olhando para os testes em acessos fixos residenciais, estes mantiveram uma maior utilização entre as 16 e as 22 horas. Já no que respeita aos acessos móveis, registaram-se mais testes durante a manhã, entre as 10 e as 11 horas, e a tarde, entre as 15 e as 16 horas.
Os dados partilhados pela entidade reguladora permitem verificar que apenas três conselhos não registaram testes em acessos fixos residenciais. Por outro lado, a maioria dos concelhos registaram testes em acessos móveis. A região com um maior número de testes em acessos fixos residenciais e em acessos móveis foi a Área Metropolitana de Lisboa, seguindo-se a região Norte.
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