Num estudo recente, a Microsoft Research monitorizou a utilização total
do Messenger durante um mês, descobrindo que o mundo está mais
interligado do que aquilo que se pensava e comprovando uma teoria de Stanley Milgram .



De acordo com a equipa de investigação dedicada a este estudo, foram contabilizadas mais de 255 mil
milhões de mensagens enviadas no total de 30 mil milhões de conversas
mantidas por 240 milhões de pessoas ao longo de Junho de 2006 - o que
correspondeu a 4.5 terabytes de dados.



As conclusões da análise apontam para alguns comportamentos
tendenciais a nível mundial e que os utilizadores do serviço de
instant messaging da Microsoft estão, em média, a
aproximadamente seis contactos de distância de qualquer outra pessoa
localizada em qualquer parte do mundo.



Todos os continentes, à excepção da Antárctica, têm em comum a
utilização do Messenger, até mesmo nos países situados na África
Central, obviamente numa escala mais reduzida comparando com outras
regiões.



Da análise conclui-se ainda que existem tipos de linguagem comuns
entre utilizadores da mesma idade e com localização aproximada e que
as conversas entre utilizadores do sexo oposto são mais frequentes e
longas do que as que acontecem entre pessoas do mesmo sexo.



Por fim, os números e dados compilados pela Microsoft levaram os
responsáveis a verificar que as conclusões obtidas nesta análise vão
de encontro à teoria de Stanley Milgram que, em 1967, afirmou que
todas as pessoas estavam "a seis graus de distância".



Apesar de curioso, este estudo inclui algumas falhas, nomeadamente por
apenas observar o fluxo de conversações entre utilizadores do
Messenger e não incluir os dados de outras plataformas como o AIM, o
GTalk entre outras. Caso as alternativas ao serviço de IM da Microsoft
tivessem sido incluídas nesta análise, provavelmente a distância entre
os indivíduos seria ainda menor.



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